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sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Notebooks e informatização nas escolas mudam realidade de alunos.

Para atrair atenção dos alunos escolas investem em 

                                    tecnologia.

 

“A cidade de Caacupé, próxima à capital Assunção, foi o ponto zero de uma revolução iniciada em 2009, quando a ONG, ligada à fundação norte-americana One Laptop Per Child, começou a distribuição de computadores entre professores e alunos de escolas públicas e particulares”.
Professores e alunos receberam treinamento e são acompanhados pelo período de dois anos para que tirem  maior proveito das ferramentas oferecidas pela plataforma. 

No Brasil, um projeto semelhante é levado adiante pelo governo federal e pela CCE, vencedora do pregão para a escolha da empresa que distribuiria 150 mil computadores para aproximadamente 300 escolas públicas. O programa já atinge dezenas de escolas em seis Estados brasileiros, onde professores e alunos têm acesso ao sistema que visa à inclusão digital e ao aumento na cadeia produtiva comercial brasileira.

Para Guilherme Canela, coordenador de Comunicação e Informação da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) para Mercosul e Chile, essa nova forma de educação é essencial. "Essas tecnologias vieram para ficar, fazem parte do que hoje se chama sociedade da informação ou sociedade do conhecimento. Não faria sentido, dada a presença dessas tecnologias, que as escolas estivessem fora desse processo", afirma.

O uso de tecnologias ainda dividem opiniões. A psicopedagoga e diretora pedagógica Esther Cristina Pereira, da Escola Atuação de Curitiba, a inclusão de tecnologias nas séries iniciais pode ser prejudicial. "Creio que as crianças em tenra idade precisam aprender de forma mais clássica, lúdica, as coordenações motoras finas e grossas dependem disso. Além disso, a inserção do lúdico é essencial, com os meios digitais utilizado de forma ampla esse desenvolvimento é prejudicado", afirma. Para a psicopedagoga, é importante que as aulas sejam bem planejadas e atreladas de forma condizente com as faixas etárias. "As crianças já vivem em um mundo de informação, largá-las na frente de um computador pode mais limitá-las do que abrir horizontes. É importante que haja um planejamento muito bem feito de aulas e conteúdos bem adaptados para os meios", enfatiza.


Já o diretor do Flama Sistema de Ensino, Alexandre Rangel, é necessário mexer em toda a estrutura pedagógica para fazer o jovem se interessar pelos estudos hoje em dia. "É preciso reformular esse formato tão obsoleto. Devemos introduzir nas salas de aula novos atrativos para prender a atenção do aluno. Ele não pode ser convidado, por exemplo, a decorar um conteúdo. Ele precisa entender e absorver o conhecimento".

Rangel diz que no entanto, não basta os colégios se modernizarem. "Os professores precisam se reciclar urgentemente, sob o pena de se tornarem obsoletos. Eles têm a difícil  tarefa de educar uma geração muito exigente". 

Para Marta Bernadete da Silva, coordenadora do Laboratório de Informática Educacional (LIE) da Escola Municipal de Ensino Fundamental Getúlio Vargas, de Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, o Projeto Um Computador por Aluno apresentou poucos desafios aos estudantes. "Com os alunos não houve grandes dificuldades, o único cuidado é gerenciar o uso das redes sociais durante as aulas. Este assunto é constantemente debatido entre os professores e optou-se em permitir o acesso das redes no intervalo, conforme a orientação dos professores", explica.

Marta reforça, também, que alunos e professores levam os computadores diariamente para a escola a fim de aprender sobre novas formas de aprendizado. "É um processo contínuo por meio do compartilhamento de experiências, repensando o currículo e ressignificando os processos de aprendizagem na busca da construção do conhecimento", afirma. Para a coordenadora, as aulas se tornaram mais dinâmicas e interativas. "O uso das ferramentas digitais proporciona aos alunos atividades diferenciadas como pesquisas na internet, comunicação síncrona e assíncrona, espaços virtuais de aprendizagem e utilização de softwares", destaca.
http://noticias.terra.com.br/educacao/noticias


A Entrada da informática na escola como solução pedagógica deve partir da verificação feita pela própria sociedade escolar da necessidade de mudança na questão educacional, a fim de adaptar o ensino às novas cobranças sociais
 

A criança, devido à constituição psicológica própria da fase infantil, é naturalmente atraída pelos jogos digitais.

Para entendermos esse interesse  que as crianças têm pelos jogos digitais é preciso mostrarmos um dos consensos mais sólidos da pedagogia e psicologia infantil que destaca que a brincadeira é a atividade fundamental do desenvolvimento da criança pela qual a criança tem uma forte vontade natural.Toda criança brinca porque gosta brincar para criança e tão vital quanto comer e dormir.Pagani ( LUCENA,CÓRIA-SABINI,2009).

A brincadeira é a maneira pela qual a criança cresce e toma contato com a realidade do mundo a sua volta, adquirindo as capacidades e soluções psicológicas, para que ela depois possa exercer de forma saudável os papéis da vida adulta.






4 comentários:

  1. Acreditamos que com o aumento da concorrência e a própria exigência de mercado, deve-se aplicar a tecnologia dentro da escola, buscando assim a competitividade, que nesse caso torna-se cada vez mais acirrada.

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  2. Que bom saber a tecnologia vem ganhando espaço na Educação.

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  3. A informatica é sim um meio de tornar a educação algo mais proveitoso,permitindo a construção da cidadania aos alunos. Penso que depende muito do desempenho do professor para que essa realidade realmente aconteça.

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